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25 DE ABRIL SEMPRE NA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO

Texto e fotos:Carlos Morgadinho
Abril de 2011

Adiaspora.com

 

Esta nossa reputada agremiação cultural da comunidade portuguesa organizou um jantar comemorativo do golpe de estado que levou à queda do fascismo no dia 25 de Abril de 1974, vulgo “Revolução dos Cravos”, acabando de imediato com a guerra colonial e restaurando a liberdade do cidadão e das instituições bem como a democracia para a nação Lusa.

Assim, no seu Salão Azul, mais de 150 pessoas se juntou numa tertúlia comemorativa deste evento histórico cuja data foi institucionalizada, anos atrás, como feriado nacional pela aprovação de todos os partidos políticos da nossa Assembleia da Republica.

Presente o nosso Cônsul-Geral, Dr. Júlio Vilela, o deputado federal Mário Silva e a vereadora da Câmara Municipal de Toronto recentemente eleita para o Bairro 18, Ana Bailão.

Durante o jantar foram passados no ecrã daquela sala diversos vídeos das operações levadas a efeito pelo MFA na Capital como o cerco no Largo do Carmo, libertação dos presos políticos e a detenção dos agentes da PIDE e outros acções que levou à apreensão sem sangue de elementos da ditadura vigente e dos meses que se lhe seguiram. Foi também passado o último concerto em vida do saudoso José Afonso no Coliseu de Lisboa.

Tomaram a palavra o Dr. Tomás Ferreira e Armando Viegas, respectivamente, presidentes da Assembleia Geral e da Direcção da CAT, Ana Bailão, Mário Silva e por último o Dr. Júlio Vilela cujas alocuções, dalguns dos mencionados, se basearam não só nos acontecimentos da nossa História contemporânea e do 25 de Abril como para o dever cívico do cidadão em participar activamente no acto eleitoral e exprimir assim, democraticamente, a sua voz.

Armando Viegas relembrou os seus anos de juventude, como estudante, na sua luta juntamente com os seus colegas, na oposição activa à ditadura e a sua fuga precipitada de Portugal, com apenas 19 anos de idade, quase rocambolesca, para não ser integrado nas Forças Armadas e ser enviado de seguida para a guerra nas então colónias em África.

Como orador esteve presente o professor e sociólogo Abel Nunes, do TSB, que apresentou um interessante trabalho de pesquisa sobre o sector socioeconómico do Estado Novo e as implicações políticas e a razão da guerra nas colónias portuguesas e o seu impacto na vida da população portuguesa daquela época.

Na parte de entretenimento actuou o Grupo Coral e Musical “Melodias de Sempre” que sob a batuta da regente Maria José Martins deliciou a assistência com temas como “O Imigrante”, ”Somos Livres” e claro, a “Grandola Vila Morena”. Seguiu-se a tuna académica “Luso Can Tuna” com “Celebração”, “Cantiga de Embalar”, “Grandola, Vila Morena”, “E Depois do Adeus” finalizando com “Vejam Bem”, esta dedicada a um jovem membro da Tuna Académica dos Açores que faleceu recentemente. O conhecido artista de longa data, Hélder Pereira, marcou presença com a sua banda, que encerrou este sarau, com músicas da época conturbada do pré-25 de Abril, a chamada música de intervenção. Apresentou, este artista, um grupo formado por dez crianças da sua escola de música que à viola o acompanharam numa das suas canções. Outras duas suas alunas, Catarina Frias e Catarina Melo, em dueto, cantaram duas conhecidas canções, “A Laurentina” e o “Milho Verde”.

 

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